Foram três dias de Feira do Livro e muitas, muitas vivências bacanas! Participei, contando e cantando histórias de meus livros na quinta-feira, dia 17/03 para as turmas do maternal e infantil.
Este ano, a primeira Feira do Livro, montou um espaço especial para as crianças mergulharem pra valer no encanto dos livros e das histórias. Muita cor e alegria, tapetes emborrachados, puffs e mobiliário infantil pra que os pequenos pudessem curtir com ou sem os pais e professores os momentos de leitura. Cada criança escolheu um livro para a ciranda de leitura da sala, que já teve início!
Levei os livros, o violão, as histórias novas e meu carinho, que é imenso por todos do Ceiassefe, onde sempre sou recebida com carinho!
O livro que nasceu na imaginação inventadeira do Felipe: O menino que virou fantoche, com ilustrações de Meri, da Franco Editora, fez sucesso na contação com os personagens em EVA, que ganhei de presente de uma professora da Escola Vitória Régia, de Águas Claras. A turma da tarde, bem maior que a da manhã, teve que assistir à apresentação no hall das salas do maternal e infantil. Dezenas de crianças entre 2 e 5 anos de idade dividiram comigo a alegria de partilhar histórias!
Contei e cantei com eles e falei também de como surgem as ideias pra escrever os livros!
Os títulos novos: A outra história da cigarra e da formiga, ilustrações de Adilson Farias, Mundo Mirim, O menino que virou fantoche, ilustrações Meri, Franco Editora e A façanha da dona Aranha, ilustrações de Carol Juste, da Elementar foram apresentados ao leitores que já conheciam A menina que pescava estrelas, ilustrado pela Beatriz Roscoe, da Elementar, que também publicou A fada Emburrada, com ilustrações de Romont Willy; O jardim encantdo, ilustrações Beatriz Roscoe, Franco Editora e O Jacaré Bilé, ilustrado por Ítalo Cajueiro, da Editora Biruta. Todos adoraram saber que o Jacaré bilé agora vem com a trilha sonora! E devo ao Yuri, uma explicação. O garoto me contou que antes mesmo de conhecer a história do meu jacaré nordestino que sonhava poder jantar a lua, seus pais o chamavam de jacaré bilé em tom de brincadeira e isso porque ele sempre adorou jacaré. Bom o Yuri levou pra casa o livro e o cd do Jacaré Bilè e não gostou de saber que na música eu chamo o Bilé de "mané" . Olha Yuri, na história do meu livro é que o Jacaré é "mané", teimoso e muito cabeça dura. O coelho bem que tenta avisar que ele não conseguiria comer a lua e o danado continua brigando, achando que o coelho queria era comer a "tapioca" que ele jurava que alguém havia deixado esquecida no céu. Não quis entender que lua não é tapioca. Não fique bravo comigo, com certeza, você não fica acordado de noite e nem acredita nas maluquices de um coelho que só queria ajudar o amigo rabudo a entender que lua é lua e não pode ser comida! O Jacaré da minha história é tão tonto que "bebe" o reflexo da lua na água do açude e jura que come tapioca! E tem mais, na música eu brinco com o som das palavras, com a cultura nordestina e acredito que o Jacaré ganha a fama de ser mané, porque dormindo o dia todo, perde, além da convivência com os amigos do açude, tudo o que acontece por lá enquanto o sol manda no céu: feira, cordel, festa, brincadeira e até o canto das lavadeiras! Viu?!
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