domingo, 30 de janeiro de 2011

Dia Nacional dos Quadrinhos

Em 30 de janeiro 1869 foi publicada a primeira história em quadrinhos brasileira: As aventuras de Nhô quim ou Impressões de Uma viagem à Corte, com nove páginas duplas, tendo como personagem principal um caipira e seguindo o que hoje, só de bater o olho, reconhecemos como um quadrinho. O autor da nossa primeira HQ foi o italiano Angelo Agostini, que nasceu em Vercelli e veio morar no Brasil com 16 anos de idade. Depois dele, muitos fizeram história escrevendo ou desenhando quadrinhos e hoje, 30 de janeiro é celebrado o Dia Nacional dos quadrinhos!


As Aventuras de Nhô Quim -1869






A história em quadrinhos pioneira foi escrita e desenhada por Agostini, que só aos 32 anos de idade conseguiu a cidadania Brasileira







No Brasil temos desde de Agostini, muitos outros mestres e, sem dúvida, um que povoa o imaginário de muitas gerações: Maurício de Souza!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Dica de Leitura


O menino e o tempo, de Bia Hetzel, com ilustrações de Graça Lima, publicado pela Manati é daqueles livros imperdíveis. O texto repleto de olhares poéticos da autora sobre a infância, a vida e o passar do tempo nos conduz por refelxões intensas. Uma pedra, um rio e um menino nos dizem muito e nos convidam a imaginar muito mais. O livro é arrebatador, cativante fez nascer um rio em mim, mudou minha ótica de enxergar as coisas, ficou morando em mim e resgatou o "para sempre" dos contos de fadas de um jeito terno e provocador, pois O menino e o tempo vai morar para sempre em meu coração e alimentar meu imaginário! Fechei o livro e continuei ouvindo o rio, percebendo a pedra e o tempo de um outro jeito. Bia, com sua poesia, faz um mergulho filosófico e impregna de infância e maravilha questões difíceis de lidar como crescer, envelhecer, passar...
Nas ilustrações, o talento e a genialidade de Graça Lima bordam a história também com sensibilidade, magia, cores e texturas que dialogam com os sentidos e revelam uma outra narrativa, tão rica e convidaditva quanto a costurada com as palavras e os silêncios de Bia Hetzel. O menino e o tempo é encantamento em estado bruto, puro e revelador. Não dá para não ler e reler muitas vezes!

sábado, 22 de janeiro de 2011

Revista CLAUDIA entrega Documento com reivindicações à Dilma Roussef

A Presidenta Dilma Roussef  recebeu, na última quinta-feira 20/01/2011, das mãos da Diretora da Revista CLAUDIA, Cynthia Greiner, a Carta de CLAUDIA. Cynthia veio especialmente à Brasília, acompanhada da Editora Patrícia Zaidan para o encontro com Dilma. Numa audiência que era para durar apenas 15 minutos e que se estendeu por quase uma hora, a presidenta recebeu o documento de 46 páginas elaborado pela Revista com propostas consideradas importantes em 12 áreas específicas. A REvista  apnta os problemas e sugere ações para cada um deles. Dilma se comprometeu não apenas a ler todo o documento, mas a incluir em seu Plano de Governo, aquilo que já não estiver contemplado entre as ações previstas para o seu mandato. "Vou ler a Carta de CLAUDIA com atenção e vou incluir aquilo que não estiver no meu Plano de Governo, disse a presidenta depois de se declarar leitora mensal de Revista e de citar a jornalista e psicanalista Carmen da Silva, que publicava artigos na Revista CLAUDIA nos anos 60. Segundo Dilma, "nossa geração deve muito a ela (Carmen)." A Carta de CLAUDIA chegou às mãos de Dilma assinada também por 150 líderes de entidades que representam as mulheres e pessoas ligadas à luta pela Igualdade de Gêneros no Brasil. CLAUDIA foi a primeira Revista a ser recebida pela presidenta Dilma! No link abaixo você pode conhecer a íntegra do Documento e conferir as fotos da entrega da Carta.

Dilma recebe A Carta de CLAUDIA – Notícias da Redação - CLAUDIA

Educação de Qualidade é uma das propostas de Claudia.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Aletramento Fraterno - Ler para o ventre, um ato de afeto!



Sou jornalista, escritora e mãe de três filhos: Beatriz (12 anos), Felipe ( 8 anos) e Luiza (2 anos). Com os três experimentei a alegria imensa de compartilhar o amor pelos livros. Beatriz foi quem me fisgou da escrita realista e factual, exigida pelo jornalismo, para a Literatura Infantil, que hoje me permite inventar mundos e personagens. Com o Felipe o encontro com as histórias também foi natural, ele é um apaixonado por livros, por teatro, fantoches, e fantasias. Mas Luiza, que chegou no mais delicioso susto que a vida me pregou, foi a que mais cedo dividiu comigo momentos literários. Já na barriga, assim que soube que estava grávida ( e vivendo um outro tempo de florescimentos, desengavetando afetos e práticas de uma maternagem bem mais consciente e madura, pois engravidei às vésperas de completar 40 anos de idade), comecei a ler para a “barriga”. Ainda nem sabia se seria um menino ou uma menina, mas estava certa de que naqueles momentos diários com os livros eu e o bebê construíamos uma relação mais forte e de certa forma encantada. Aos poucos os irmãos mais velhos e o meu marido se integraram também ao ritual de ler e contar histórias para a “barriga”.
Não são poucos os estudos científicos que revelam o quanto os bebês no útero já são capazes de perceber afetos e interagir. Mais ainda: o quanto é fundamental incentivar todo e qualquer laço afetivo na gestação e na primeira infância. Muitos adultos insistem em subestimar a capacidade intelectual das crianças e dos bebês. De minhas experimentações artísticas e estéticas com meus filhos – que sempre ouviram músicas, leituras e histórias narradas durante a vida intrauterina e depois apreciaram espetáculos de teatro, música e poesia para bebês – surgiu a vontade de escrever para bebês. Não livrinhos, cheios de diminutivos, de frases sem sentido para estampar em pano ou plástico e declarar: “São livros-brinquedo! Para as crianças de 0 a 3 anos de idade estão ótimos, eles não sabem mesmo ler!” Ouvi muita coisa parecida quando falava que queria me dedicar a escrever para os mais miúdos. E minha vontade se transformou em quase obsessão. Comecei a ler, pesquisar, comprar livros para bebês editados em outros países, conversar com pessoas que trabalham focadas na primeira infância, com psicólogos, pediatras, neurologistas, pais, mães, avós e avôs e com as crianças também. Uma das coisas mais marcantes durante meu período de estudo sobre o assunto foi a quase unanimidade de gestantes reclamando certa ausência dos maridos no envolvimento com o bebê durante a gravidez. Nas pesquisas, a grande maioria dos pais declara só sentir a paternidade a partir do nascimento. Esse, foi outro dado que me empurrou a pensar em textos poéticos e interativos para que os pais, sejam ou não de primeira viagem, os irmãos, parentes e cuidadores possam também tecer laços de carinho com o bebê ainda no útero e por meio da leitura literária. Nos textos em que venho trabalhando, tudo parte das sensações, de estímulos, como um sopro, que funciona de diferentes jeitos para a barriga ou para o recém-nascido, mas não deixa de experimentar o tato, a delícia de soprar e ser soprado. A ideia é juntar poesia escrita, com poesia visual, e, mais que isso, poesia sensorial para permitir o tempo todo um encontro de emoções, onde os cinco sentidos que nos fazem perceber o mundo estejam conectados de forma a tecer uma teia afetiva que certamente trará benefícios para todos.
Os bebês lêem o mundo a seu modo, primeiro pela boca, depois, com a ajuda dos outros sentidos, vão construindo um repertório de possibilidades e potencialidades. O quanto antes forem estimulados e incentivados a fazer suas próprias descobertas, mais aptos e seguros vão-se tornar. A literatura pode ser uma ferramenta maravilhosa em todo o processo de desenvolvimento e é ainda uma inesgotável fonte de prazer. Livro para bebês não tem que ser apenas livro para brincar, levar para o banho ou montar e desmontar. Pode ser tudo isso também, mas tem que ser, acima de qualquer outra coisa, literário no sentido mais poético da palavra!
Algumas das histórias que escrevo para bebês são para serem lidas para a “barriga” e não apenas pela mãe que já entende muito bem o que é ter dois corações pulsando juntos ,ligados por um cordão umbilical, que no dia do parto se romperá e por outro laço, muito mais forte, que nunca será cortado! São histórias para serem “sentidas”, sopradas, cantadas, tateadas, degustadas, lidas e ouvidas quantas vezes se desejar compartilhar com o bebê, dentro e fora do útero, a emoção que sentimos porque ele já está lá!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Dica de Leitura

Perto de Natalia Colombo, da editora espanhola Kalandraka e que chega ao Brasil graças à parceria Kalandraka/Callis nos revela uma história singela e encantadora sobre solidão, individualismo e falta de comunicação. Conheci o livro já em Português na última Bienal Internacional do Livro de SP. Acabei não comprando na época e no último fim de semana, num passeio por uma livraria que adoro visitar, pedi indicações de leituras imperdíveis ao amigo escritor, músico e Roedor de livros Tino Freitas. Perto estava entre as dicas do Tino. Assim que o descobri na prateleira, lembrei da emoção que senti em SP depois de ler o livro no estande da Callis. Fiquei um bom tempo emocionada e sentindo a força da história tão simples e verdadeira em mim e justo na enorme cidade que sempre me assusta! Perto é uma sacudida! Mostra o quanto podemos estar distantes do outro, mergulhados em nossas solidões e esquecidos de olhar além do nosso próprio umbigo. A autora nos fala de egoísmo, individualismo e solidão de forma poética ao apresentar a rotina do Sr Pato e do Sr Coelho, que sempre passam pelos mesmos lugares, estão sempre perto um do outro, mas extremamente distanciados, nunca se falaram, nunca se perceberam. Estão diariamente perto só que muito longe um do outro! A narrativa bastante visual mescla diversas técnicas como pintura com tinta acrílica, desenho e colagens e nessa mistura de cores, texturas e materiais, Natalia cria uma atmosfera bem bacana pra nos contar a história. Perto é um livro pra gente ler, reler e deixar descansar bem perto do coração!

domingo, 16 de janeiro de 2011

Uma imagem!

Lu no País das maravilhas, mas com a cara da Fada Emburrada!


Pra quem não sabe, A Fada Emburrada é um dos meus livros, com ilustrações de Romont Willy, publicado pela Editora Elementar e que em 2011 irá para a terceira reimpressão! Eu que não tenho motivos pra emburrar, não é?

Curso Tecendo histórias - nos fios do dia-a-dia se costura a fantasia - Parte 2

O curso foi compactado a pedido da direção da Creche Ceiassefe e funcionou como duas oficinas complementares. O primeiro encontro foi no fim de novembro e o segundo no dia 20 de dezembro de 2010. Entre um e outro, semeamos ideias e pedi aos participantes para que trouxessem sucata, pois faríamos a partir delas materiais de apoio para contarmos nossas histórias. Na primeira etapa trabalhamos em cima de situações reais e objetos. Nesta segunda resolvi que o príncípio de tudo seriam os livros, as narrativas já existentes. como a escola só trabalha com Educação Infantil, levei contos populares e histórias infantis. A parte teórica foi toda experimentada na prática, pois com o pouco tempo, tinha que fazer com que todas as participantes das oficinas colocassem efetivamente a "mão na massa"!

Com a sucata, cada grupo fez cenários e personagens para contar a história escolhida, este escolheu História em 3 atos de Bartolomeu Campos de Queirós, o livro em nova edição traz a história ilustrada por André Neves.


Aqui as meninas não pouparam imaginação para contar a história do pássaro que comia pedras...

Apareceram contos do escurinho da escola...

                                                Uma avó maluca e outra bem lelé da cuca!

                               O grupo completo com cenário pronto da História em três atos.

     ...E Dolores Dolorida, uma sepente cheia de não me toques e trimiliques, bastante divertida! A troca foi maravilhosa e a pedidos já estou pensando em nova turma para 2011, desta vez com o curso completo. Quem se interessar pode enviar um e-mail para alessandraroscoe@uol.com.br . A primeira turma está prevista para abril ou maio de 2011. Vamos contar histórias?

Curso Tecendo histórias - nos fios do dia-a-dia se costura a fantasia...

Foram dois encontros, no apagar das luzes de 2010! O curso, na verdade é bem mais extenso, no mínimo 12 horas de aula, geralmente divididas em quatro encontros. mas o grupo de professores e funcionários do Centro de Educação Infantil da associação dos servidores do senado Federal - Ceiassefe experimentou uma espécie de oficina avançada e o resultado foi incrível! a proposta é transformar situações cotidianas em boas histórias pra se contar, dentro e fora da sala de aula. Este foi o maior grupo com o qual compartilhei o curso de narrativa de histórias, ao todo 64 pessoas e em tão pouco tempo, achei que não conseguiríamos abordar toda a programação. 

 No primeiro módulo partimos de situações reais para criar as histórias, verdadeira caixa de memórias surgiu durante as primeiras horas da oficina.

 a ideia era com práticas simples despertar o Griot - contador de histórias - que dorme em cada um de nós, e muito mais apareceu, nossas crianças também foram acordadas!
 As narrativas foram construídas a partir de lembranças, improvisações, uso do corpo e e de objetos pra partilhar as histórias.

Objetos do dia-a-dia, que encontramos ao alcance das mãos, com o toque da imaginação, fizeram surgir contos muito legais, que puderam ser vivenciados pelo grupo.

Todos embarcaram na delicisa viagem das histórias inventadas e contadas ali, no improviso, sem pensar muito, deixando falar o coração, trazendo de volta lembranças de um tempo em que ouvir e contar histórias fazia parte dos rituais sagrados da infância e de outras idades também!



terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Dica de Leitura

Quem não conhece a deliciosa brincadeira Telefone sem fio vai descobrir ao folhear o novo livro de Ilan Brenman e Renato Moricone. Ilan, é autor conhecido dos pequenos e nem tão pequenos leitores, autor do best-seller Até as princesas soltam pum e sempre irreverente ao transformar as histórias do dia-a-dia com as crianças em livros super bacanas. Ele conta que a ideia do novo livro surgiu num dia de praia com as crianças inquietas. Na tentativa de alcalmar os ânimos surgiu a brincadeira em que cada pessoa cochicha o que ouve em segredo no ouvido de quem está ao lado. Foi uma farra só, crianças e adultos se divertiram pra valer e a história do livro surgiu de uma forma diferente em imagens. Ilan convidou o amigo Renato Moricone para dar forma e cores a sua ideia e nasceu Telefone sem fio, um livro grandão, com lindas ilustrações e espaço pra muita imaginação que a Companhia das Letrinhas publicou com um projeto gráfico inovador e indica para crianças a partir de três anos. Aqui em casa, Luiza, que tem dois anos, adorou e inventou situações engraçadíssimas virando as páginas do livro. Aliás, muitas foram as histórias e brincadeiras que partiram da leitura. Este talvez seja o grande barato do livro de imagem: o leitor pode inventar e "ler" quantas histórias quiser!

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Dia do Leitor

Hoje, 7 de janeiro é o dia do leitor, data que é simbólica, afinal, o bom leitor, aquele que realmente se encanta com o poder do lúdico, com a fantasia e o real que a literatura oferece, não precisa de datas e significados para se entregar ao grande prazer que é mergulhar no infinito das páginas de um livro. Como Contos, cantos e encantos é um espaço focado na leitura, na leitura literária e na infância, não poderia deixar de registrar e comemorar a data. E o melhor jeito de comemorar é com livros, muitos livros. Poderia indicar uma lista de leituras imperdíveis, mas como ler também é escolher destinos e rumos, fica a sugestão: escolha o seu livro e a sua maneira de encontrá-lo - seja na solidão de seu próprio silêncio para ouvir a voz do outro que se revela nas páginas do escolhido, ou num momento em família, numa leitura compartilhada - e entregue-se pra valer à sua viagem. Eu, aproveitei para reler Cora Coralina pela manhã, André Neves na hora do almoço, Fernanda Lopes de Almeida à tarde, preparo-me para encontrar Daniel Munduruku à noitinha e dormir embalada por acalantadoras palavras e tantos universos desvendados. Muitas, muitas leituras para todos!
A vocês, meus leitores, meu agradecimento por permitirem que eu partilhe as histórias que moram em mim!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Quando desacelerar é preciso!

Todo fim de ano é uma correria só e muitas vezes quando o novo ano desembarca em nossos dias, eles continuam em ritmo alucinado e por isso mesmo é preciso saber desacelerar! É preciso reconhecer que nada é mais importante que o tempo de contemplar. Contemplar as estrelas, o silêncio, que nos fala tanto, a vida, seguindo seu rumo! Começo 2011 assim, contemplativa e em pleno processo de desaceleração colocado em prática já nos primeiros dias do ano! Que ele siga calmo, sereno e repleto de sonhos pra sonhar e realizar!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Primeira parte da entrevista ao Programa Cidadania da Tv Senado sobre Literatura e Infância

Segunda parte da entrevista ao jornalista Beto Almeida no Programa Cidadania da Tv Senado sobre Literatura e infância

Dica de Leitura

Começo o ano com uma dica de leitura bem atual, pois em tempos de redes sociais, tecnologias na palma da mão e sim, e-books, ele, o livro de papel tem seu lugar e, segundo garantem alguns apaixonados, nunca perderá a majestade. Na divertida história de Lane Smith, uma declaração de amor ao livro e às letras impressas, toda a importância do livro é destacada e de um jeito muito bacana! O macaco está lá quietinho, envolvido com a viagem que seu amigo livro proporciona e é a partir da leitura do macaco e da curiosidade de um burro super atualizado com as novas tecnologias, que surge a bem humorada crítica ao imediatismo que a modernidade tantas vezes nos impõe. O título diz tudo: É um livro. E para o autor, isso basta! Não precisa ser ligado, não exige senha de acesso, não apita, não manda mensagens, nem exibe videos, mas escancara portas e janelas de um mundo repleto de sonho e fantasia!  Lane Smith é americano, estudou artes plásticas e além de escrever, também ilustra livros para crianças. Aqui no Brasil, um de seus livros mais conhecidos é o que surgiu  da parceria com Jon Scieszka: A verdadeira história dos três porquinhos, escrito por Jon e ilustrado por Lane, da Companhia das Letrinhas, editora responsável também pelo publicação de É um livro. Nesta história bastante engraçada, Lane Smith nos convida a refletir também sobre as coisas simples da vida. É um livro delicioso para ser degustado não só pelas crianças. O título, lançado aqui em 2010,  foi parar na lista dos melhores infantis do ano do jornal O Estado de São Paulo, elaborada com o voto de 10 jurados, especialistas em literatura  e educação de todo o país. E já entrou também para a lista dos melhores de Contos,cantos e encantos!