sábado, 31 de outubro de 2009

Exposições bem diferentes!

A Semana de Valorização da Infância terminou. Foram vários dias de debates, conferências, palestras, cursos e oficinas que colocaram a Infância em pauta no Senado Federal. Uma pena que assunto tão importante como a valorização da infância no processo de construção da paz não tenha importado a mídia e oficinas maravilhosas, gratuitas, como a ministrada pelos Doutores da Alegria, sequer chegaram ao conhecimento de muita gente interessada que, se fosse informada teria ido.
A Semana terminou, a programação intensa e muito bem montada também. O saldo foi muito positivo: uma série de reflexões que proporcionou aos participantes uma visão bem ampla e diversificada do quanto já se faz e do quanto ainda é preciso fazer pela infãncia em nosso país. Quem não viu nada e não participou de nada, ainda tem uma chance de se encantar com um pouquinho do que aconteceu pelo Senado nos últimos dias, pois duas exposições continuam em Brasília até a próxima sexta-feira, com visitação aberta no fim de semana. A primeira é Infância e Paz - O Brincar na Construção da Paz. Pinturas em tecidos gigantes do artista plástico Toni Lucena sobre fotos de Ianê Heusi.

Foto: divulgação

A outra mostra reúne obras do acervo do Museu da Infância da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC. Com entrada gratuita, as duas exposições podem ser conferidas até 05/11, de 9 às 17h, no Salão Negro do Senado Federal.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Espaço Jô Oliveira

A semana voou e hoje já é sexta-feira outra vez! E sexta-feira por aqui tem sempre o talento e as cores de Jô Oliveira.
A tela aí de baixo foi pintada com tinta acrílica e faz parte da decoração da Gibiteca Jô Oliveira, na Biblioteca Demonstrativa de Brasília.

Lançamento da Coleção Bem-Me-Quer em Brasília!

Foto: Ana Paula Bernardes - Roedores de Livros

Pensando em diversidade e respeito como duas palavras que não podem existir separadas e que se completam em seus conceitos, foi criada pelo Instituto dos Direitos da Criança e do Adolescente - Indica a Coleção de livros Bem-Me-Quer. São nove histórias e um audiolivro que falam em respeito à diversidade e que tratam a diversidade com respeito. A ideia é sensibilizar crianças, adolescentes e jovens para as muitas questões que envolvem preconceito e discriminação. São sete os temas tratados: classe social, deficiência, gênero, orientação sexual, raça/etnia, regionalismo e religião. O lançamento em Brasília será daqui a pouco às 19 horas na Biblioteca Nacional, em frente ao Museu da República.

A coleção por si só é diversa. Nove autores, nove ilustradores das mais diversas regiões, inclusive estrangeiros, dão um tom especial às obras. São eles: Ana Raquel, Jonas Ribeiro, Flávia Lins e Silva, Eliana Carneiro, Gilles Eduar, Adriana Falcão, Anna Cláudia Ramos, Márcia Cristina Silva, Chico Salles, Raquel Echenique, Leícia Gotlibowski, Maurenilson Freire, José C. Lobo e Jô Oliveira. O projeto gráfico é do designer Alex Chacon. Com tanta gente, cada livro tem um tom, um traço, uma letra. Cordel, narrativas, poesia, aventuras, descobertas, conflitos, superação e compreensão são temas tratados para estimular os leitores a perceberem a riqueza de ser diferente.
O décimo item da Coleção é um presente maior para a imaginação. Trata-se de um audiolivro com todas as histórias contadas por profissionais e musicadas pelo violonista Jorge Brasil. Um toque de sensibilidade para as pessoas com deficiência visual, mas que pode ser ouvido por todos sem distinção.
Toda a coleção é bem bacana, mas dois dos nove títulos chamam a atenção pela maneira como construíram a história: Em Como Somos, com texto da carioca Flávia Lins e Silva e Ilustrações da argentina Leicia Gotlibowski, a Sídrome de Down é tratada de forma curiosa e sensível. A história é narrada pela ótica de um garoto que ganha uma irmã portadora da síndrome e por não entender suas características físicas e seu tempo, imagina que ela veio do Japão ou do outro lado do mundo! No título Roda Gigante, com texto de Adriana Fal~cão e Ilustrações de José Carlos Lollo o que atrai é o belo projeto gráfico e a concepção do uso das cores para falar de religião!
O projeto tem apoio da Fundação Itaú. Todas as bibliotecas do país irão receber uma coleção com os nove livros e o audiolivro.

Ainda é preciso fazer muito, mas temos o que comemorar!

A data foi ontem: 29 de outubro, Dia Nacional do Livro, mas em tempos de Manifesto por um Brasil Literário, em que muitos se unem na tentativa de fazer do páis, um país leitor é sempre hora de celebrar o livro, a leitura e o universo que envolve a literatura. Ler por prazer, ler por encantamento, por paixão e não por obrigação! Esse precisa ser o norte de qualquer ação em prol da leitura. Hoje é preciso ressignificar o ato de ter um livro nas mãos. Sempre que se fala em formação de leitores, em incentivo à leitura, fala-se em criar atrativos. Ora, um bom livro é o próprio atrativo! Só precisa estar disponível para o grande encontro, ou seja, precisa chegar às mãos do leitor. Espalhadas pelo país, várias iniciativas vêm trazendo resultados ao posibilitar que mais e mais pessoas possam abrir um livro e se deixar levar pela história. Clubes,agentes de leitura que percorrem sertões e cidades em bicicletas, bibliotecas em ônibus, açougue, banheiros ou baús, malas e sacolas, aventais de livros que chegam para gente de todas as raças, credos e classes sociais. Mas ainda é pouco, as ações precisam se multiplicar, garantir que os livros sejam alados e cheguem sempre ao leitor, a todo leitor, mesmo àquele que ainda não se descobriu um.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Agora os encantos!

Primeiramente, peço perdão aos leitores assíduos que visitam o blogue diariamente em busca de novidades, pois as postagens nem sempre têm sido diárias. Ando "internada" no Seminário Infância e Paz, que acontece no Senado até a próxima sexta-feira com intensa e maravilhosa programação e ainda entre uma palestra e outra, uma oficina e uma conferência não deixei de visitar escolas e cumprir agendas com os grupos dos quais faço parte. Na terça e na quarta participei de oficinas de brincar, coisa muito séria e que vem mudando a rotina nos hospitais do país. O primeiro encontro foi com a turma do Viva e deixe viver www.vivaedeixeviver.org.br contadores de história que transformam enfermarias, ambulatórios e até UTIs em vários hospitais brasileiros. Quarta foi a vez de uma oficina intensiva de "Besteirologia", com Wellington Nogueira, criador do Doutores da Alegria www.doutoresdaalegria.org.br, que entre bolinhas de sabão, percussão feita com seringas e luvas cirúrgicas, prescrições de fantasia e muita alegria, ao lado dos não menos especialistas, Fernando e Soraia, expurgaram a sisudez em pleno Senado Federal, extrapolaram expectativas e foram obrigados a atender de improviso um caso crônico de riso solto!
Como são quase três da manhã e a quinta-feira já não é mais amanhã, despeço-me na mais que honrada compania de um iluminado trio de "beisteirologistas", que aliás só pude mostrar aqui, graças à gentileza da Crishna Morelo, autora da foto.

Espaço Jô Oliveira

Com alguns dias de atraso, mas ainda em tempo!

Ilustração para o livro "A Árvore dos Gingongos" de Celestina Fernandes


segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Dica de Leitura

Já pensou o quanto fazemos e repetimos coisas o tempo todo, todos os dias? A tal rotina tem lá suas vantagens, mas cansa e cansa muito. Nesta deliciosa história, como todas as inventadas pelo Ilam Brenman, é possível aprender que há infinitas possibilidades de fazer o que temos que fazer, não precisamos fazer sempre tudo igualzinho. A história do Ilam foi ilustrada pela Ana Terra e ganhou uma linda edição pela Jujuba www.jujubabooks.com.br , editora que nos convida a saborear a literatura e que investe com paixão e arte no encantamento do leitor. Já na ficha catalográfica, o pequeno leitor é convidado a mergulhar no mundo do livro: aqueles termos todos: copyright, direitos autorais, CIP, ISBN são “traduzidos” de forma bem divertida e explicativa para a meninada!



Mas legal mesmo é a história da Fernanda, menina que parecia um relógio, fazia sempre tudo igual, na mesma hora, do mesmo jeito: acordava, fazia xixi, tomava um leite quentinho, brigava com o pai na hora de escolher a roupa para ir à escola e, no carro, pedia para ouvir o mesmo CD de música indiana. Na escola também repetia tudo do mesmo jeito e na volta pra casa também nada mudava. Mas um belo dia, Fernanda decide não ir pra cama... E a história muda de rumo!
Ilam é psicólogo, pai de duas filhas e autor de mais de 20 livros, entre eles o divertido Até as princesas soltam pum! Para saber mais sobre o autor é só visitar o site: www.ilam.com.br



Ana Terra, que fez as ilustrações, conta no livro que também não quis ir pra cama enquanto não terminou os desenhos da história. Ela tem jeito de moleca e talento de sobra com os traços e as tintas, quer ver? www.anaterrailustra.blogspot.com



Justificativa.

Após uma semana de ausência volto para justificar o sumiço: estava em São Paulo, longe da internet e perto, muito perto dos leitores de lá. Fui para uma maratona de visitas a escolas, passei também por algumas editoras e, finalmente, entreguei em mãos os trabalhos do Concurso em homenagem à Tatiana Belinky, para a queridíssima homenageada. Passei um fim de tarde incrível ao lado dela e, claro, assim que conseguir organizar a vida ( foram quatro dias fora!) colocarei fotos e relatos por aqui. A coluna de sexta dedicada ao Jô Oliveira também chegará com atraso, mas chegará e a dica de leitura de hoje também virá, um pouquinho mais tarde, mas ainda hoje!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Letras que dão vida

É assim : por um motivo ,ou , outro sentamos na frente do computador , ou , escrevemos num pedaço de folha qualquer aquilo que nos vem à mente repentinamente . Esse aquilo pode se tornar uma bela poesia , uma linda história , um divertido conto , ou um relato . Enfim . Deixo as "outras" tantas categorias no rol dos etcs.
No meio de tantas letras vamos nos encontrando , nos perdendo , nos dividindo e integrando. Vamos nutrindo vidas , nos nutrindo , respirando e folheando incontáveis páginas de nosso cotidiano. Hoje é um dia comum , uma terça-feira nublada , meio quente , meio fresca , indecisa . Hoje é dia 20/10/2009 . Agora são precisamente 19:40. Nesse relógio do tempo vou contando meus minutos e trazendo à minha roda de bençãos inúmeros seres que dela fizeram , fazem e provavelmente farão parte. Há 40 anos atrás muitos seres vieram ao mundo , um deles esbarrou em mim há uns 20 /25 anos atrás. Dessa esbarrada muitos frutos nasceram , um deles , talvez o mais precioso foi nossa amizade. Somos pessoas comuns , nascidas em famílias comuns e vivemos num mundo comumente paradoxal . A diferença é que resolvemos regar a mesma árvore e ela vem crescendo cada vez mais bela , mais forte , mais frondosa e mais generosa. Um dia alguém me ensinou que precisamos regar as plantas assim como os relacionamentos que mantemos. Não entendo nada de jardinagem , mas nesse jardim afetivo pelo menos uma planta tem destaque : a nossa árvore.
Lê , trago no coração o desejo de que na sua caminhada literário/existencial você colha tantos frutos quanto puder e que sejam suculentos , doces , nutritivos para você e para todos os seres.
Que assim seja.
Parabéns miss Lê , bem-vinda ao clube !!!!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Ideia a ser imitada aqui do outro lado do oceano!

A matéria que reproduzo abaixo na íntegra foi publicada na edição 225 da Revista Nova Escola no mês de setembro. Achei bárbara a ideia e resolvi plantar aqui também a semente. A meninada que sempre se encanta com a famosa "Noite do Pijama" seja em casa de amigos ou na escola, vai poder juntar o bom com o melhor ainda e saborear além da liberdade de dormir fora de casa, a alegria de explorar o mundo dos livros e das histórias. Em tempos de Manifesto por um Brasil Literário http://www.brasilliterario.org.br , movimento que vem ganhando força a cada dia, proporcionar o encontro dos pequenos leitores com os livros e de maneira tão lúdica é uma excelente pedida!

Passando a noite em uma biblioteca em Portugal

Dormir na morada dos livros: uma aventura vivida por uma turma de portugueses
por Taynar Costa (novaescola@atleitor.com.br), de Seixal, Portugal





CONTOS PARA SONHAR A bibliotecária Susana conta histórias para o grupo que passou
a noite entre as estantes. Foto: Luciana Cristovam

No fim da tarde de um sábado de maio, os funcionários da Biblioteca Municipal de Seixal, a 30 quilômetros de Lisboa, organizavam as estantes de livros. Embora esse fosse o procedimento-padrão antes de encerrar o expediente, naquele dia a arrumação tinha outro motivo: receber um grupo de 20 meninos e meninas, entre 8 e 11 anos, que iriam passar a noite ao lado dos livros. Oito e meia da noite era a hora marcada para começar a exploração de um ambiente repleto de saberes, com muita leitura e contação de histórias, e que só terminaria na manhã seguinte.

Ao chegar, para que todos se conhecessem, nada de apresentações formais. Os pequenos preencheram os crachás uns dos outros. Enquanto Diogo, o mais velho do grupo, fazia o de Beatriz, ela revelou uma de suas leituras preferidas: a poesia portuguesa de José Jorge Letria. Sabe por quê? "Porque ele me faz sentir bem", explicou, do alto de seus 8 anos.

Mais sobre bibliotecas

Reportagens

Biblioteca não é depósito de livros
Como organizar uma biblioteca
Com todos já devidamente identificados, começou uma correria pelo ambiente. Como se estivessem em uma caça ao tesouro, as crianças seguiam pistas e procuravam por respostas para as questões escritas em fichas que tinham em mãos. Tratava-se de um desafio -- ou melhor, um peddy-paper, como se diz em Portugal -- para descobrir como é organizada e funciona uma biblioteca.

Regras decifradas e normas esclarecidas, hora de vestir o pijama, arrumar os sacos de dormir e ouvir histórias para embalar o sono e, quem sabe, alimentar os sonhos. Caprichando na entonação, a bibliotecária Susana Filipe leu O Incrível Rapaz Que Comia Livros, obra escrita pelo australiano Oliver Jeffers. Quando a leitura terminou, Tomáz, 11 anos, lá no fundo da sala, gritou: "Mais uma, mais uma! Pode contar mais 1,5 bilhão de histórias!" Pedido atendido: com as luzes apagadas, Susana leu A Grande Questão, do alemão Wolf Erlbruch. Um a um, os pequenos adormeceram.

No dia seguinte, assim que acordaram, as meninas correram a se enfeitar com presilhas e tiaras. Os meninos lotaram as mãos com gel para domar os cabelos rebeldes. Tudo muito rápido porque ninguém queria desperdiçar um só minuto da programação de domingo. Depois do desjejum, mais uma história - dessa vez, de autoria da brasileira Ana Maria Machado: O Pavão do Abre-e-Fecha. O enredo alimentou o desejo da turma de se perder entre as estantes da biblioteca à procura de novos títulos. "É importante que as crianças também possam escolher livremente para que a leitura seja significativa", disse a bibliotecária Carla Gomes. Ao seu lado, a funcionária Maria Elizabete Ferreira, que também passou a noite em claro velando o sono da garotada, confessou que para ela a recompensa do projeto está guardada para o futuro. "Esperamos que, depois de crescidos, todos esses estudantes se lembrem dessa noite e saibam que uma biblioteca é um espaço de aprendizagem."

Pelos corredores do prédio, enquanto os pequenos arrumavam as mochilas para voltar para casa, era possível ouvir suas vozes, ecoando "Vitória, vitória, acabou-se a história!", uma frase típica portuguesa que marca o fim dos contos infantis neste lado do oceano.

Quer saber mais?

BIBLIOGRAFIA
A Grande Questão, Wolf Erlbruch, 48 págs., Ed. Cosac Naify, tel. (11) 3218-1444, 35 reais
O Incrível Rapaz Que Comia Livros, Oliver Jeffers, 32 págs., Ed. Orfeu Negro, 14,90 euros
O Pavão do Abre-e-Fecha, Ana Maria Machado, 24 págs., Ed. Ática, tel. 0800-115-152, 19,90 reais

Dica de Leitura

A dica de leitura de hoje é o livro Rima ou combina, da divertida Marta Lagarta com ilustrações de Suppa, publicado pela Editora Ática. Um livro que brinca com o som das palavras e com as rimas. Marta nos envolve com seu jeito gostoso de fazer poemas e de contar histórias. Acho que ela é, na verdade, aranha disfarçada de lagarta, pois com o fio da imaginação vai tecendo poesia e bordando alegria em cada verso, em cada página. Faz uma danada de uma confusão quando mistura na mesma teia as coisas que rimam e combinam, com tantas outras que só rimam e outras que só combinam, algumas que nem combinam e ainda as que nem rimam. O livro é diversão do começo ao fim! Mistura de um tudo e faz o pensamento voar longe. Marta Lagarta brinca com a linguagem, com o imaginário e planta sorrisos em tudo o que escreve!



"Meia rima com sereia.
Rima, mas não combina.

Luva não rima com pé
Não rima nem combina."

(Rima ou combina?)

Gostaram? Eu adorei! No livro que tem casca e miolo, mas não é pão, como ensina a Lagarta, tem mais, muito mais.

Ah! E se tem uma coisa que combina bastante no Rima ou Combina?, é a palavra da Lagarta com as cores da Suppa! As ilustrações também brincam o tempo todo e nos deixam com aquela vontade de esticar a história, de não querer que o livro acabe.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Espaço Jô Oliveira

Hoje, mais uma capa de livro ilustrado por Jô Oliveira, este aí da coleção Bem-me-quer que será lançada em Brasília no próximo dia 30, tem texto de Chico Salles e ilustrações de Jô. A coleção tem dez títulos, foi patrocinada pelo Itaú Cultural e reúne escritores e ilustradores de várias linguagens para tratar de valores. Além dos livros, a coleção traz um CD com todas as histórias e algumas músicas, ainda vou falar com mais detalhes aqui sobre os livros, por enquanto fiquem com as cores de A cor do ovo:

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Escritor mirim



E no mês das crianças, Contos, cantos e encantos não podia deixar de homenageá-las. O carinho vai para toda a criançada e em especial para aquelas que adoram histórias e tratam de inventar as suas e dar asas à imaginação. O Pedro, que na foto está ao lado do Roedor de Livros e escritor Tino Freitas, nos encantou com seu livro O Mega Nariz, premiado numa das edições do concurso que a Escola Classe 18 de Taguatinga realiza anualmente. A história é muito legal e o Pedro também!

Dica de Leitura

A Dica de Leitura de hoje é o livro que o Roger Mello lançou aqui em Brasília no último sábado: Carvoeirinhos, da Companhia das Letrinhas.
Só mesmo a sensibilidade de um poeta dos traços e cores como é o Roger, pra conseguir falar com tanta beleza sobre a triste realidade que é o trabalho infantil, ainda tão comum em tantos lugares deste nosso Brasil imenso! A história não é documental e é inusitadamente narrada por um marimbondo que constrói sua casinha perto de um carvoeiro. De maneira delicada, Roger consegue abordar tema tão árduo e nos faz viajar pelas páginas da história de um menino que não vive de brincadeiras e trabalha duro fazendo fornos. As imagens são lindas e também poéticas e nos fazem refletir sobre a realidade cinzenta das crianças que têm a infância roubada todos os dias.





sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Motivo para comemorar!

O ano de 2009 será um marco para todos os brasileiros que acreditam na importância da leitura literária e nos livros. Pela primeira vez será comemorado oficialmente o Dia Nacional da Leitura, no próximo dia 12 de outubro, e também a Semana da Leitura e Literatura. O principal articular dessa iniciativa é o Instituto Ecofuturo, que vem realizando, desde 2006, atividades com o objetivo de sensibilizar a sociedade sobre a importância dos livros e da leitura. Tudo começou quando o Instituto realizou a “Primavera Ler é Preciso”, viabilizando cursos e leituras públicas para centenas de pessoas em São Paulo e Pernambuco. A entidade ainda produziu e distribuiu um Passaporte da Leitura, com dicas simples sobre como tornar a leitura um hábito. Daí, para a realização da 2ª Primavera foi um pulo. E as atividades aumentaram, com leituras públicas durante o Corredor Literário, na capital paulista, exposição de um livro gigante e a criação de um site para a coleta de assinaturas em prol da criação do Dia da Leitura. Primeiro, a data foi instituída em São Paulo, e agora ganha o País, com o aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva através da Lei nº 11.899. Uma grande conquista, como garante quem está à frente do movimento da leitura no Brasil.

Fonte: Publishnews

Roger Mello lança livro em Brasília!

"Roger Mello é Ilustrador e escritor brasiliense que hoje vive no Rio de Janeiro. Com vários trabalhos premiados, tornou-se hors-concours dos prêmios da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), recebeu oito vezes o prêmio Jabuti e o prêmio Espace-enfants em 2002, na Suíça. Três de seus livros – “A flor do lado de lá”, “Todo cuidado é pouco!”e “Meninos do mangue” – constam da “lista de livros que toda criança deve ler antes de virar adulto”, elaborada por especialistas em literatura infantil e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, em 2007. Por sua obra como ilustrador, a FNLIJ o indicou para a edição de 2010 do prêmio Hans Christian Andersen, considerado o Nobel da literatura infanto-juvenil.
O Lançamento do novo livro de Roger Mello, pela
Companhia das Letrinhas, Carvoeirinhos será dia 10 de outubro, sábado, às 16 horas, na Livraria Cultura do Shopping Casapark.
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Espaço Jô Oliveira

Esta menina bonita aí de baixo é a Rosa Morena, personagem criada por Íris Borges para seu livro, que sairá em breve pela editora Callis. Imaginada por Íris e personificada por Jô Oliveira, Rosa Morena, com certeza encantará muita gente!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Museu Itinerante de Bonecos




Estarei nos dias 10,11 e 12 de outubro ( sábado, domingo e segunda próxmos) contando e cantando histórias no Centro Comunitário Athos Bulcão da Universidade de Brasília, no projeto: Experimente a palavra. Muita coisa bacana vai acontecer por lá durante a permanência do Museu de Bonecos. Serão oficinas de teatro, de bonecos, deanimação com sombras, exposições de bonequeiros e vários espetáculos. Tudo gratuito!


A programação completa das Atividades do Museu Itinerante de Bonecos, você pode conferir aqui:






Entrevista para a Revista Virtual de Literatura Capítulo 1

http://issuu.com/marinafs/docs/capitulo1

Este é o link para a matéria sobre jornalista escritor, escrita pela Marcela Heitor para a Revista de Literatura on line Capítulo 1. Eu e Beatriz estamos por lá!

Casa de Autores na Feira do Livro de Valparaíso em Goiás

Terminou hoje a Feira Literária de Valparaíso, cidade goiana que fica no entorno do Distrito Federal e que abrigou nos últimos três dias escritores e contadores de história de vários cantos.
Casa de Autores, que mal chegou da Feira de Unaí - MG, realizada há uma semana desembarcou na cidade e fez bonito por lá!

No encontro com alunos de várias escolas, os melhores momentos de uma feira que já plantou a semente da leitura e que agora espera que os moradores da cidade e as escolas não deixem de regar. As carinhas felizes aí de baixo foram para o poeta aventureiro...

Vaqueiro voador: João Bosco Bezerra Bonfim!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Ontem, hoje e amanhã! Ou, uns versinhos sobre a nossa eterna falta de tempo!


Quem será que acelerou os ponteiros do tempo?

Eles só andam para frente, não voltam atrás,

Não andam de lado, nem permitem contratempo.

Na sinfonia alucinada de horas, dias, meses e anos, quando percebemos: zaz traz... o futuro ficou pra trás.


Lá se foi o tal presente, que só existe mesmo é na lembrança

porque agora já não é mais... virou passado...

ou então saudade: do tempo de criança, de tanta "imaginância" , de uma tonta esperança!

De poder acreditar que mesmo sem o tempo que o tempo não dá, nunca se perde o que é sonhado.


Ontem medo do escuro,

hoje semente para o futuro,

amanhã um porto seguro.


Ontem brincadeira na rua,

hoje cabeça na lua,

amanhã um par de asas até para quem não flutua.


Ontem um quarto de brinquedos,

hoje gaveta de segredos,

amanhã um canto sem tantos medos.


Ontem incontida natureza,

hoje tanta incerteza,

amanhã uma certa leveza!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Dica de Leitura

A dica de leitura de hoje vem multiplicada, pois a indicação não é de um, mas de vários livros: a coleção com a reedição das peças teatrais de Maria Clara Machado são um tesouro pra se guardar na estante e saborear sempre que for possível. Seja no Teatro ou no cinema, os personagens encantadores de Maria Clara Machado povoaram e ainda povoam a infância de muita gente. Agora, os apaixonados pela obra da escritora mineira que morreu em 2001 e deixou um grande legado não só para a literatura, como para o teatro infantil ( fundou em 1951 o Tablado, grupo de teatro que iniciou como amador e hoje ainda é referência na formação de atores), poderão mergulhar nas páginas escritas por Maria Clara. Já está nas livrarias uma edição completa com seis volumes que traz os textos das 29 peças teatrais da escritora. A reedição, da Nova Fronteira, traz novas fotos, imagens e cartazes antigos, adaptações e até partituras musicais, além de depoimentos de pessoas ligadas à Maria Clara, ou que passaram por seus cursos no Tablado. Pluft, o Fantasminha, um dos clássicos mais famosos de sua bibliografia também ganhou nova edição com belas ilustrações de Graça Lima. Imperdível!




domingo, 4 de outubro de 2009

Lançamento recheado de histórias!

É hoje, daqui a pouquinho, às 16 horas, lá no Terraço Shopping! Eu, Beatriz e toda a turma do Jardim Encantado estaremos na Centopeia para uma tarde com muitas histórias, brincadeiras e cantigas! Será muito divertido e você não pode faltar.

A nova edição do livro ganhou também um novo tapete de história em forma de livro gigante, ideia concebida e executada pela talentosa Claudia de Carvalho Weber, a Claudinha. Além da estreia do novo tapete, estarão expostos na Centopeia hoje o "Livrão" do Jardim feito pelas meninas do Grupo Tra - la - lá , a mala de histórias, e os desenhos originais do livro.
Quem aparecer por lá, poderá conhecer também o livro Brasília em Figurinhas que conta a história e a pré-história da capital do país.

sábado, 3 de outubro de 2009

Espaço Jô Oliveira

Casamento na roça é uma pintura sobre tela em homenagem ao mestre Vitalino. Jô Oliveira sempre com suas cores e seus traços resgatando e divulgando a nossa rica cultura popular!