Vou começar pelo fim! Nada de vista aérea, das paisagens exuberantes ou das infinitas visões acachapantes do mar que ora impregna a visão com seu tom esmeralda, ora nos encanta com seus turquesas. Elas estarão aqui também e nas outras postagens sobre Noronha. Falta tempo pra conseguir colocar tudo aqui. Mas inicialmente, vou falar de outros encantos da ilha que já foi maldita e que hoje é paraíso ecológico. Passei sete dias em Fernando de Noronha, sem relógio no braço e com o celular desligado. Assim que chegamos, eu e Orlando fomos recebidos na Pousada com bilhetinhos na porta do bangalô e flores e cartões da camareira Carla, que tanto me emocionou.
A cada dia, novas flores, novos bilhetes, uma delicadeza que me comoveu! Sei que era para todos os hóspedes, mas senti-me especial. Conheci a Carla, com seu sorriso tímido e fiquei feliz por isso!
Na vila, as casas são simples, mas repletas de um colorido bom de ver e que vai além da tinta nas paredes!
A única igreja guarda traços de outros tempos e me chamou a atenção também por conta do jogo de luz e sombras que na lateral projetava em certa hora da tarde escadas que simbolizam a elevação. Vi poesia em todo canto na ilha, nas pessoas, na imensidão do intocável e do que já foi tocado, mas é muito bem cuidado por lá!
A sede da administração local, o Palácio São Miguel, já foi presídio e hoje guarda muita história e lembranças.
As águas do mar de fora que inundaram de beleza todo o dentro da minha alma e me deram mais uma vez a certeza de que guardo um mar em mim!
As delícias do Festival Gastronômico da Pousada do Zé Maria, que nos recebeu com tanto carinho. Ao Tuca e à Paulinha, que mais do que atenção, nos deram dicas preciosas, nosso agradecimento e gratidão. Os dias aqui em Brasília têm sido corridos. Mal cheguei e preparo-me pra outra viagem, falta tempo pra dar conta da rotina e colocar a vida em dia, mas vou aos poucos dividir aqui os momentos incríveis que vivi em Noronha.
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