terça-feira, 17 de maio de 2011

Assim começou oficialmente mais uma Flipiri

A 3ª Flipiri começou bem antes da abertura oficial no Theatro Pyrenópolis. Teve início quando terminou a 2ª edição em março do ano passado, com a escolha do tema e da homenageada, com as oficinas que ocorreram com alunos e professores ao longo do ano e na Itinerância, que desta vez percorreu 10 distritos, incluiu também as escolas estaduais e atendeu mais de 5 mil alunos!  Na noite do dia 11/06  a Festa foi aberta em tom solene para toda a cidade, com a presença das autoridades locais, dos escritores convidados e da filha de Cora Coralina, homenageada da Flipiri este ano. Vicência Bretas Tahan, é a caçula de Cora Coralina, vive em São Paulo, é a única herdeira viva da poeta goiana e durante a solenidade quebrou todos os protocolos, brincou ao receber a chave da cidade das mãos do prefeito, fez piada com a própria falta de modéstia, recitou versos e citou frases e mágoas da mãe e fez o público presente rir bastante!

Vicência Bretas fez piada até com a jovialidade do Secretário de Cultura de Pirenópolis, Gedeson Oliveira. Compondo a mesa estavam da esquerda para a direita, Gedeson; Vicência; o prefeiro de Pirenópolis, Nivaldo Mello; a presidente do Instituto Casa de Autores e curadora da Flipiri, Iris Borges; o escritor Gilberto Mendonça Teles e,  representando o Governador de Goiás - Marconi Perillo, o Secretário de Cultura do estado.

Rompido o tom solene já no Theatro, a descontração prosseguiu no palco da praça. Por lá, foi a poeta e atriz Elisa Lucinda quem provocou risos e lágrimas, brincou com a plateia e falou de racismo, homofobia, preconceitos com a poesia no meio literário, além, é claro, de declamar poemas autorais e versos de Cora Coralina, Olavo Bilac e outros.

Foram muitas as histórias contadas por Elisa Lucinda na Praça, mas uma foi revelada para poucos, durante o jantar de confraternização com os escritores participantes da Festa Literária, no Imperium Gastronomia. Elisa contou que o figurino que usou na Flipiri, foi adquirido há mais de 20 anos: "foi o primeiro vestido caro, mas caro mesmo que comprei, de seda, muito fino, tão fino que agora depois de tanto tempo está cheio de furos, mas como gosto demais dele, dei um jeito de não aposentá-lo. Sempre que fura, eu costuro sobre o buraco uma florzinha de crochê!" Consegui flagrá-la mostrando as flores costuradas pelo vestido nesta pose quase de orixá, de rainha das águas, ou será das flores?

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