Caixinha de guardar o tempo é apenas fragmento de um programa bem maior iniciado há alguns anos no hospital escola da Universidade de Brasília pela artista plástica Carmen Fraga. Parte do princípio de que as manifestações artísticas ajudam a lidar com as dificuldades do mal de Alzheimer e com os outros problemas que acometem os idosos. No Centro de Atenção ao Idoso, médicos, psicólogos e professores de arte trabalham em parceria. Os atendidos e seus acompanhantes passam o dia por lá e voltam pra casa, não estão internados. Ao lado dos cuidados médicos, exames e acompanhamentos fazem aulas de dança, pintura, música, ouvem histórias... A mim coube contar histórias uma vez por semana, durante uma hora, uma hora e meia, dependendo do ânimo dos meus ouvintes. É muito emocionante perceber o quanto as histórias que levo pra eles trazem à tona vivências e lembranças. A partir de junho começaremos a construir as nossas caixinhas, cada um fará a sua, juntando memórias pra que possamos costurar nossa história!
Chego sempre depois do animado professor de música, Sérgio e suas canções que remetem a outros tempos!
E basta olhar para eles pra comprovar a máxima: quem canta, seus males espanta!
Mas não é só cantando que por lá espantamos os males, não! Obrigada , queridos pelas alegrias tantas que partilhamos sempre!
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