sábado, 7 de maio de 2011
Meus meninos da terceira infância
Toda sexta-feira durante uma hora abrimos nossas caixinhas de guardar o tempo e dividimos olhares, sorrisos, lembranças, às vezes até alguma tristeza. O combinado é para que eu conte histórias e puxe o fio da memória de cada um, mas volto pra casa sempre tão repleta de histórias e sensações que acho mesmo é que eles e sua doçura é que me tratam semanalmente. Caixinha de guardar o tempo surgiu a partir de um conto que fui contar como convidada no grupo que trabalha a arteterapia no cuidado do Alzheimer dentro do Hospital Universitário de Brasília já há um bom tempo e que agora em 2011 engatou para valer.
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