Num domingo aconchegante em casa com amigos queridos, um sol inspirador, barulho de crianças, conversas e lembranças deparei com uma frase estarrecedora, de novo do Bartolomeu Campos de Queirós, no livro Flora. Não vou citar exatamente, mas tratarei de esclarecer o contexto: estávamos falando sobre filhos, maternidade e a força que tem a prole em nossas vidas. Como passamos a olhar tudo diferente, com um certo encantamento e com outros olhos mesmo e como muitas vezes deixamos de lado o "eu" para dar lugar ao "nós" e até ao "eles"! Leio então na abertura do livro algo como: "eu admiro a coragem da semente que apodrece para dar lugar ao fruto." Acho que é bem isso! Sinto-me, como mãe, plena e corajosa inúmeras vezes por apodrecer em certos aspectos e perceber que sou capaz de florescer em tantos outros. O dia aqui com a meninada terminou com a leitura do livro que Luiza trouxe da escola: Onde está a mamãe? , de Terezinha Casassanta, ilustrado por Gaiola, da Editora do Brasil. Seis ovos de pata chocados por uma galinha, afugentada por um gavião no dia em que os patinhos racham as cascas e que passam a ser cuidados por um garoto. Assim começa a confusão. O garoto alimenta os bichinhos, que pensam ser ele, o menino, a mãe deles. Onde o Paulinho vai, a "pataiada" vai atrás e com a repetição de situações do menino seguido pela fila de patos, o livro permitiu gargalhadas infindáveis e não só da Luiza. Fechamos o fim de semana em altíssimo astral e o livro, que não tem alegorias gráficas ou estéticas foi o responsável pelos momentos divertidos que antecederam a hora do sonho!
Hoje a semente da alegria brotou!
domingo, 3 de abril de 2011
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