terça-feira, 4 de novembro de 2008

Mais sobre o Jabuti

Laurentino Gomes prêmio de livro do ano de não-ficção pela obra 1808

O Menino que Vendia Palavras, da Objetiva, foi escolhido o livro do ano de ficção

Ignácio de Loyola Brandão, premiação inesperada!


A escolha de Ignácio de Loyola Brandão como autor do livro do ano de ficção do Prêmio Jabuti, sexta-feira, na Sala São Paulo, não levantou dúvidas em relação à qualidade da obra vencedora, o infantil O menino que vendia palavras (Objetiva), mas revelou uma divisão entre o júri que escolhe os melhores em cada categoria e o imenso grupo eleitoral que vota nos livros do ano de ficção e de não ficção - este ano, vencido por Laurentino Gomes e seu 1808 (Planeta). Cronista do Estado, Loyola já se dava por satisfeito com o segundo lugar entre os infantis conquistado por sua obra, atrás apenas de Sei por ouvir dizer (Edelbra), de Bartolomeu Campos de Queiroz. Tanto que ele conversava com o poeta Ivan Junqueira quando o vencedor do livro do ano de ficção seria anunciado. No palco, ainda atordoado ao receber a estatueta e um cheque no valor de R$ 30 mil, ele confessou sua certeza na vitória de Cristóvão Tezza, ganhador do Jabuti de romance por O filho eterno (Record) e aposta certa da maioria dos presentes à cerimônia de entrega. A surpresa veio por conta do sistema de votação. Enquanto as 20 categorias do Jabuti são definidas por um júri formado por 20 comissões de três pessoas cada, o livro do ano de ficção e o de não ficção são escolhidos por um universo eleitoral mais amplo, que inclui ainda editores e livreiros. Também não participam apenas os três vencedores de cada categoria, mas todos as 2.131 obras inscritas, neste ano, para o Jabuti.
(Fonte)
O Estado de São Paulo - Ubiratan Brasil

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