Minha primogênita nasceu no dia da árvore, 21 de setembro! Quando decidimos que moraríamos numa casa, tínhamos planos de comprar uma pronta, mas acabamos comprando o terreno e construindo. No nosso primeiro ano aqui, a pequena que havia acompanhado cada passo, da escolha do terreno à mudança ainda em meio à obra decidiu:" no meu aniversário o tema será: a menina que plantava árvores!" Ela foi comigo à loja de festas, escolheu umas bonecas, pediu à dona para vesti-las com jardineiras e colocar árvores, flores e instrumentos de jardinagem na decoração. Decidiu também que antes dos parabéns, plantaria uma árvore no quintal com seus amigos...
A decoração perfeita e exclusiva, assinada pela própria aniversariante, fez sucesso!
Na hora de semear o sonho no jardim, a meninada vibrou, vovô ajudou e deu as dicas de como plantar. Os amigos cultivados desde a época do berçário, cavaram o buraco com pazinhas e picaretas...
Bia jogou as primeiras pás de terra pra cobrir a muda.
E a turma toda ajudou!
Foi uma festa a parte! Muitos dos amigos do berçário, ainda dividem alegrias com a gente, temos muito orgulho disso!
No começo da semana, deparei-me com a explosão de amarelo no quintal e inundei-me de felicidade, derramei parte do mar que guardo em mim...
Hoje voltei ao jardim e a copa já não estava tão plena...
... mas ainda em primavera e...
... capaz de alegrar-me com outro presente: o tapete de ouro que se formou no chão!
Tudo isso, mais do que encantar o olhar, inunda também a alma e faz esquecer um pouco a umidade quase desértica que temos enfrentado nos últimos dias aqui no Cerrado!
4 comentários:
Lindo, deslumbrante! A seca castiga, mas a primavera promete!!!
Lindo, Alê... muito lindo... mas... quem é aquela loura com o Felipe nos braços? E aquele ser com cabelo ao lado da Bia? Desconheço!!! Hehehehe.
são as compensações, não é, Valquíria?
Tino, querido,
acredite se quiser, mas já fui loira e Orlando teve cabelo. Fui loira de verdade e depois de salão. O que a gente nem sonhava naquela época é que outra loira da pá virada viria revolucionar o cotidiano desta família. Em 2003, minha loirice era imposição do trabalho, Ainda não havia trocado as histórias de verdade pelas inventadas!
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