sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Plano do Distrito Federal do Livro e da Leitura - PDLL

Na noite de lançamento do PDLL, Secretário de Cultura do Distrito Federal, Pedro Tierra na mesa com  a Deputada Federal Emília Fernandes, representantes da cultura e da Educação dos governos Federal, do DF, e do Centro- Oeste (MT e MS) e da Sudeco - a Superintendência de Desenvolvimento do Centro Oeste


Com a realização do I Fórum + Livro + Leitura foi apresentado e discutido, nos dois últimos dias, o Plano do Distrito Federal do Livro e da Leitura, resultado de muitos debates e conferências anteriores e que pretende trabalhar metas essenciais divididas em quatro eixos:
Eixo 1: Democratização do acesso; Eixo 2: Fomento à leitura e formação de mediadores; Eixo 3: Valorização da leitura e da comunicação e Eixo 4: Apoio à criação e ao consumo de Bens de leitura. Participaram do Fórum representantes de programas como Mala do Livro, Plano Nacional de Livro e Leitura ( PNLL), escritores, mediadores de leitura, contadores de história, bibliotecários e representantes da Educação e da Cultura nas esferas Distrital e Federal. Entre os convidados, o presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Galeno Amorim, o diretor de Livro, Leitura e Literatura do Ministério da Cultura, Fabiano dos Santos Piúba, o escritor Affonso Romano de Santana, Ana Dourado, do PNLL Muito há que se fazer pra que Brasília se transforme em Capital da leitura, como deseja o governador Agnelo Queiroz. Este é um sonho que não é só dele e como bem lembrou Ana Dourado, mais do que Brasília Capital da Leitura precisamos fazer com que Brasília seja a capital de um país de leitores. O Plano Distrital é um passo importante, mas precisa de ações, de empenho e principalmente, de vontade política para fazer diferença e mudar os indicadores da exclusão. Apesar de estar entre os oito maiores produtores de livro do mundo o Brasil lê pouco, tem hoje o segundo maior programa de distribuição de livros gratuitos do mundo e há anos se reveza com a Rússia entre o primeiro e o segundo, mas ainda carrega um índice de apenas 1,3 livro per/capita por ano. Ou seja, em média o brasileiro não lê nem mesmo dois livros por ano. E 73% dos livros no país estão concentrados nas mãos de 16% da população. Ainda brigamos com um índice vergonhoso de 16 milhões de analfabetos e 30 milhões de analfabetos funcionais e temos livrarias em apenas 600 cidades, 11% dos mais de cinco mil municípios. O caminho é longo e todas as mudanças precisam da parceria com a sociedade. Aliás, ações independentes de Governo são inúmeras espalhadas por todo o país e que garantem como podem o direito á leitura, gente com malas, barcos, bicicletas percorrendo lugares de difícil acesso para ler e levar o prazer de ler à comunidades rurais, favelas, regiões ribeirinhas e carentes, agindo com amor e dedicação onde o Estado falha. Que sirvam de exemplo!

Nenhum comentário: