segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Matéria publicada pelo Correio Braziliense sobre o Clube de leitura Uni duni ler



O  Uni duni ler virou notícia! O jornal Correio Braziliense, em sua edição do último domingo, 21/08/2011 publicou reportagem de uma página no caderno Diversão e Arte sobre o Clube de leitura dos bebês. Intitulada Letras na mamadeira, a matéria assinada pela repórter Nahima Maciel, destaca a importância do incentivo ao prazer de ler desde o berço! Pra quem não viu no jornal, copio aqui o link:

Letras na mamadeira

6 comentários:

Silvana disse...

Legal a reportagem, Alessandra. Tomara que a Kátia Xavier também tenha lido e se inspire no seu modelo de clube da leitura para perceber que na verdade, quem ganha mais com a experiência somos nós, pais. Agora que o meu Pedro já está grande e não me deixa nem chegar perto para ler com ele (aah, os dezesseis anos...) fico só na saudade de quando ele era pequenininho e se enroscava no meu colo prá ouvir uma historinha. A Luísa ainda gosta muito disso, mas o leitor preferido dela continua sendo meu marido. É, acho que tenho que me consolar com os sobrinhos... Um beijo carinhoso e parabéns novamente pela brilhante iniciativa. Tomara que essa sementinha germine em várias paragens!

CRISTINA SÁ disse...

Alessandra,
VERDADE.O UNI DUNI LER virou notícia mesmo.
O post que eu preparei para
divulgar este projeto encantador
UNI DUNI LER está entre os cinco
mais vistos no meu blog.

AH! Adorei a foto!
Parabéns!
bjs
Cristina Sá
http://cristinasaliteraturainfantil
ejuvenil.blogspot.com

Alessandra Roscoe disse...

Que bacana saber disso, Cristina! Quero depois que você me avise sobre os clubes que nascerem aí no Rio de Janeiro, viu?!
Super beijo e obrigada pelo carinho de sempre!

Alessandra Roscoe disse...

Silvana, se não der pra ler pros filhos e para os sobrinhos, faça como eu, ache quem se permita esta alegria! Estou lendo para "barrigas", para bebês e para meninos e meninas da 3ª idade num projeto com pacientes de Alzheimer! Sempre uma delícia!
Beijocas literárias pra você!

Kátia Xavier de Azevedo disse...

Fico feliz por vocês estarem com o Aletramento Materno nesta reportagem importante para divulgar a leitura. Lembro que se ler para a criança desde tenra idade ensinasse como é a contrução e o uso da escrita, todos que tiveram isso na primeira infância saberiam ler. Eu ensinei a minha filha a ler com os livros, lendo histórias infantis, mas percebi que só isso não seria o suficiente para torná-la independente de mim para uma leitura aprazível e nos momentos em que eu não pudesse fazer para ela. Acredito em todos nós e por nosso empenho para fazer da leitura um sucesso na vida de milhares de crianças e adultos. O Aletramento Materno é terno, como vocês. Parabéns!!!
A matéria completa só pode ser vista no jornal impresso. Veja o comentário sobre o que foi expresso pela escritora Lucília Garcez no site do Aletramento Materno www.aletramentomaterno.com.br , antes de tudo o mais importante é a alegria e satisfação da criança sobre o mundo mágico da leitura. Vamos dar as mães o apoio necessário para curtir esse momento com a justa intenção de fazer a criança aprender a ler, assim como queremos que ela ande, fale e se expresse corretamente. Não só para nós que temos o prazer de ler, mas para quem não tem a menor idéia do que seja isso. Vou recomendar o site de vocês e fico feliz por estarmos caminhando para um mundo com mais leitores. O meu próximo livro será menos técnico, o primeiro foi para alertar os especialistas como é a minha perspectiva sobre teóricos importantes no universo da educação e construção do ato de ler.

Alessandra Roscoe disse...

Kátia,
Apesar de trabalharmos em linhas muito diferentes, acho que temos a mesma vontade de ver a leitura encantar cada vez mais pessoas, de dar à literatura um lugar bem especial no cotidiano de todos! Para mim a leitura vem muito antes da habilidade com o código, meu foco não é ensinar a ler e escrever e sim fazer com que os miúdos tenham com o livros e a leitura uma relação de afeto, de prazer. A leitura a meu ver tem outra dimensão, muito maior que não se realiza apenas nas letras e nas palavras lidas, escritas e decifradas.
Ainda no ventre, o bebê já é capaz de fazer suas leituras. A primeira leitura de mundo que faz é da voz da mãe e daqueles que falam com a "barriga"' por isso incentivo as leituras em voz alta durante a gestação, mas não para alfabetizar e sim para fotalecer este vínculo afetivo que se cria a partir do livro. A palavra lida tem outro tom, tem outra intenção e os bebês percebem isso desde cedo. Sabem que aquilo é diferente da fala diária. Diferentemente de você, eu dou mais ênfase na experiência agradável de ler com e para os bebês. Não acho que devamos abrir mão do colo, da história partilhada em prol da independência, do ler sozinho! Acho que tudo tem seu tempo e desde que se estabeleça esta relação prazerosa com os livros, o interesse pela leitura surgirá, naturalmente. Acho que, nesta fase, mais impotante que o letramemto é o letramento literário, é alimentar o imaginário, a fantasia. Os bebês nascem poetas e vão ao longo da vida esquecendo um pouco a poesia, perdem o olhar poético diante das imposições da vida adulta. Acho que os livros ajudam a preservar este olhar encantado sobre tudo. Não desmereço seu trabalho de maneira alguma, penso diferente, mas acho que seguimos com a mesma vontade de aproximar os livros do dia-a-dia das pessoas. Grande abraço e obrigada pela sua visita.