O curta-metragem em 35 mm, dirigido por Ítalo Cajueiro conta a história da menina que pesca as estrelas do céu e guarda no armário, mas fala também da história da história, de como eu e Bia iniciamos nossa parceria na literatura...
O filme fala dos sonhos e da fantasia, mas também mostra com sensibilidade e delicadeza outro momento nosso que ocorreu quando fazíamos o livro. Perdemos uma pessoa querida e usei a metáfora da estrela, que às vezes nem existe mais e continua brilhando, pra falar da morte, do sentimento de perda e da saudade. Bia se entristeceu muito, não conseguia entender porque pessoas cheias de vida deixam de existir de uma hora pra outra. Olhava o céu e dizia que ele era lindo, mas muito triste, se ela imaginasse que as estrelas podiam ser como as pessoas que não existem mais aqui.
Superamos a perda na vida real e na fantasia nossa Mariana também, quando decide que não pode ser a única dona do brilho da noite! Ítalo Cajueiro, Elvis Cleber, Rodrigo Mafra e toda a equipe do filme, conseguiram captar toda a singeleza da história que se escondia por trás da história. Tavinho Moura traduziu tudo em belíssimos acordes e nos embala, ora numa folia iluminada, ora numa ciranda encantada!
Sei que sou suspeita para falar, mas o filme é lindo!
2 comentários:
Parabéns, Alessandra!
Tudo o que vocês estão vivendo já é um prêmio.
Beijo
amôra, te vejo em Cannes!
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