segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Dica de Leitura

Aqui no Cerrado a semana começou com um friozinho cantando nas frestas dos vidros da casa, chuva fina e nuvens no céu. Acordei pensando na Dica de Leitura e pensei que o vento que assobia meio assustador pra quem não está acostumado era um sinal de que a Dica de hoje tinha que ter algo de mistério pairando no ar. Faço então o convite pra que todos embarquem em mais uma divertida e desta vez quase assombrosa história do Jonas Ribeiro:

 O Baile das caveiras é livro que faz sacudir os ossos, mas de rir, de imaginar e de dançar com o non-sense tão especial que Jonas nos apresenta na história de um garoto que narra a paixão de sua avó Sebastiana pela dança. qualquer semelhança com o o autor não será mera coincidência, quem já viu o Jonas sacudir seu esqueleto em salões e pistas de dança, entende bem e pode até achar que a vó Sebastiana é o próprio Jonas. A danada tira a pele de gente e fica só a caveira pra aproveitar os bailes animados do além e deixa um rastro de muitas intrigas. Com ilustrações não menos divertidas de Cris Alhadeff e publicado pela Franco Editora, O Baile das Caveiras é um livro gostoso de ler, até o papel parece guardar um prazer especial, que ao ser folheado agrada ao tato e à visão de uma forma bem especial. O livro tem um pouco de tudo, humor, suspense, fantasia e fala da morte de um jeito tão poético, que não tem como não encantar. Jonas situa sua narrativa naquele tempo da imaginação onde tudo é possível, mas faz isso sem deixar de falar com a meninada de hoje, super antenada com as tecnologias e, sabem pra quem o livro é dedicado? Para o Sidney Magal, que segundo Jonas, faz tanta gente balançar o esqueleto e se divertir por aí!

E a gaiatice do Jonas não tem limites Vó Sebastiana, que tem seus ossos roubados, além do desespero de ter que buscar por eles e enfrentar toda uma cidade, com a ajuda de suas amigas caveiras, tem que despistar até o cachorro da família, o Labareda, que sem noção do que se passa trata de encontrar deliciosa refeição num dos ossos da perna de dona Sebastiana. Que confusão! E se vocês ainda estão em dúvida sobre embarcar ou não com o Jonas e a Cris neste Baile maluco, revelo um pouco mais, aliás um outro personagem da trama o Zé Fuxico, que, como o próprio nome já diz, não deixa pra menos e trata de fazer muita fofoca em torno de tudo o que acontece. Claro que você não vai querer saber de todas as outras surpresas da história por ele, não é?

3 comentários:

Alexandre de Castro Gomes disse...

Jonas Ribeiro, Cris Alhadeff e a Franco nos deram um lindo presente, uma linda festa para balançarmos o esqueleto. Obrigado! E obrigado também à Alessandra por divulgar o convite.

Jonas Ribeiro disse...

Querida Alessandra,

Que gostosura ler as suas palavras amorosas e divertidas endereçadas ao meu baile das caveiras.
E ainda por cima, recebo o título de dançarino fervoroso, feito a avó Sebastiana.
Você bem pode imaginar a alegria que foi escrever essa história.
Foi escrita ao longo de vários anos.
Valeu. E a Franco e a Cris presentearam o livro com uma força bonita.
E obrigado, Alê, por me apresentar a Cris.
Gosto demais de seu blog e ver um filho meu na casa virtual de uma amiga querida é tudo de bom; né mesmo?
Beijos dançarinos com felicidade dançarina.
Jonas

Cris Alhadeff disse...

Querida Alessandra-fada, Ale-fada Roscoe :>)...
Amei o post, o cafuné, ter ilustrado para o querido do Jonas. Todos presentes muito especiais!
Merci!
beijo, beijo,
Cris