quarta-feira, 29 de julho de 2009

Nem cantos, nem contos... Mas muitos encantos!

Crônica de uma manhã normal que se tornou especial:

Então, aquela manhã esbarrava na normalidade de sempre. Mas sendo o último dia das férias escolares da molecada, decidimos dar uma bela rasteira na rotina e convidamos um amigo, também cheio de meninos e cachorros para uma derradeira aventura de férias. Fábio, o amigo Jipeiro de asfalto, seus três filhos, Evelyn, que ajuda a cuidar da caçula Marina e um dos cachorros da trupe de lá, acompanhou nossa família ( eu, marido, três filhos e também uma das nossas três cadelas pastoras, mãe do pastor do Fábio, os dois não se viam desde a separação!) a uma cachoeira que fica, simplesmente, a cerca de 20 minutos de nossa casa! Um privilégio, verdadeiro oásis no meio deste cerrado tão seco, nesta época do ano! Festa geral!
Não era o submarino amarelo, mas um Jipe e tanto, não precisaríamos sequer encontrar a cachoeira, para a meninada o passeio no carrão, mesmo comendo tanta poeira já teria valido o dia!
Mas...
Andamos um pouquinho na terra, descemos por pedras, olhando céu e verde até que...
Uau!
No coração da cidade do arquiteto, um lugarzinho encantado, sem asfalto, sem concreto e repleto de paisagens coloridas. No poço ali de baixo, peixes e uma água cristalina e inacreditavelmente de temperatura agradável.
Como bem definiu o querido poeta mineiro Bartolomeu Campos de Queirós, o Bartô: "Beleza é tudo aquilo que a gente não consegue ver sozinho".
A manhã que tinha tudo pra ser óbvia ganhou ares de muito especial, vai ficar na lembrança, daquelas que as crianças chegam na escola contando com detalhes para os coleguinhas.
Dizem por aí, que Brasília não tem esquinas, mas tem lá seus encantos, esta cidade sem cantos!

2 comentários:

Unknown disse...

Que maravilha! Como é bom poder sair com as cças e curtir a natureza.E essa frase de Barthô, fecha bem o encanto que é.Até lembrei do livro INDEZ ,do Barthô,onde ele descreve com a maestria de sempre, a vida simples e rica de uma família do interior. Que pode ser a dele, a nossa e de todos que tem um pé na roça. Deu até rima. Bjs da Tânia Míriam.

Alessandra Roscoe disse...

Tânia,
È mesmo uma maravilha poder curtir as belezas naturais com as crianças e, sabe, o Indez é o meu livro favorito do Bartô! Claro, tudo o que ele escreve é encantador, adoro também História em 3 Atos, que saiu agora com nova edição e ilustrações do André Neves, mas o Indez tem para mim uma magia muito singular e me remete aos quintais da minha infância!
Beijo!