Dica de Leitura

Promessa é dívida! Prometi que o lindo livro: Palavra de Filho, do Jonas Ribeiro, ilustrado pelo Flávio Fargas, da Editora do Brasil, seria a dica de leitura da semana e aproveito, antes de falar mais do livro, para dar também outra dica, a das cartas. Como disse na postagem de sábado recebi uma carta linda do Jonas com o livro de presente e, claro, amei tudo! Pra quem vive só de responder e-mails, experimentar a delícia das cartas pode ser uma maravilhosa descoberta! O Jonas escreveu-me no dia do Amigo e mandou o livro que fala das cartas, soprando alegrias e carinho direto para meu coração! O escritor tem envelope e papel de carta personalizados, cuidado de bom missivista. Eu também tenho minha coleção de papéis e envelopes. Para quem nunca escreveu nem um bilhete, lanço o desafio: escolha alguém especial, escreva uma carta, leve ao Correio e depois me conte o que aconteceu.
Vejam que lindo: papel, envelope, selo, caligrafia e carinho em forma de carta! Um privilégio em tempos de internet, afinal, as cartas podem ser abraçadas, lidas na rede (naquela que balança!), com os pés para o alto, no jardim, na janela e onde a imaginação quiser conectar remetente e destinatário.
Mas vamos ao livro:

Palavra de Filho é uma história comovente que retrata a dificuldade de relacionamento entre um pai e um filho. Os dois se amam, mas não conseguem conversar muito e descobrem nas cartas uma grande aliada.

João, o garoto da história decide escrever cartas para o pai, só que não tem coragem de enviá-las. Então, fecha os envelopes e sopra as cartas. As palavras voam direto para o coração do pai numa fantasia tão poética que nos faz realmente enxergar os sentimentos voando em forma de palavras... E não é apenas por conta da ilustração perfeita do Flávio, não,viu?

As cartas são lindas escritas em letra cursiva!

E são tão cheias de magia que contagiam o pai do João. Ele também decide escrever uma carta. A delicadeza dos desenhos do Flávio é um presente à parte. Tudo no livro é encantador e eu só não vou falar mais porque senão conto a história toda!