segunda-feira, 9 de abril de 2012

Um convite aos meus leitores e amigos!

Os livros novos estão chegando! Sábado próximo, às 10h30 da manhã, na Bienal Brasil do Livro e da Leitura apresentarei as novidades durante o show Tecendo histórias - nos fios do dia a dia se costura a fantasia. O encontro será na Arena Infantil Monteiro Lobato. A Bienal, que terá toda a programação gratuita, será montada no vão entre o Museu da República e a Biblioteca Nacional. Espero vocês por lá! Atrás do Olho fechado, é um livro-cd com ilustrações de Camila Carrosine e arranjos musicais de Cope Gutierrez e Orlando Neto. Sai pela Editora Callis e  é diferente de tudo o que eu já escrevi. São 40 microcapítulos para estimular nos menores o hábito da história de ninar, partilhada na beira da cama, por isso a trilha sonora que também faz parte do enredo. No livro a mãe da personagem principal é pianista e presenteia os filhos com uma canção de ninar. A partir da cantiga, os músicos Cope gutierrez ( Espanha) e Orlando Neto ( Brasil) compuseram uma suíte em seis movimentos gravada entre Brasil e Espanha com uma orquestra de câmara. Além de estimular nos mais miúdos a rotina da história de ninar, o livro pretende ainda desenvolver outro hábito saudável de leitura: o do livro de cabeceira, entre as crianças já alfabetizadas. Como os capítulos são curtos, de no máximo duas páginas, a ideia é que a criança leia um capítulo por noite, ou mais se não conseguir conter a curiosidade, coloque um marcador e leia sempre um pouco todo dia!
Já Caixinha de guardar o tempo, com ilustrações de Alexandre Rampazzo, da Editora Gaivota é um conto ilustrado sobre a memória e o tempo. A história surgiu de um pequeno conto que há três anos estimulou um trabalho de leitura permanente com idosos e pacientes de Alzheimer. Fui convidada pela professora de pintura dos meus filhos, Carmen Fraga, que coordena o Projeto Pintando o sete aos setenta no Hospital Escola da Universidade de Brasília, para contar histórias a um grupo de pacientes em tratamento de Alzheimer. Cheguei com o conto escrito a mão dobrado dentro de uma caixinha e sem saber ao certo o que faria. Li a história, propus que cada um dos presentes imaginasse uma caixinha para guardar o melhor de cada tempo vivido e vi crescer ali a semente de um sonho muito maior. Passei a trabalhar o conto como ponto de partida para o resgate de memórias em oficinas com idosos. O livro sai agora,  muito tempo depois e impregnado de muitas emoções. O ilustrador, Alexandre Rampazzo conta na apresentação do livro que o texto o inspirou nele muitas emoções e um clima de sonho que ele tentou externar por meio das ilustrações. Enfim, só posso dizer que estou muito feliz com esta nova etapa em meu trabalho de escritora e mediadora de leituras e espero poder dividir a alegria com os leitores, os amigos e a família, na Bienal!

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