Era domingo, dia dos namorados e meu lançamento estava marcado para às 14 horas, na biblioteca para crianças. Sem atrasos comecei a falar do livro, da inspiração para a história e do enredo que virou até cd! Jacaré Bilé surgiu depois que meu filho do meio, com pouco mais de um ano de idade despencou de sono dentro de um prato de sopa e a babá que me ajudava a cuidar dele, a querida Luzia, a quem o livro é dedicado, apresentou-me o termo bilé, dizendo que Meu filhote vivia bilé...
Na plateia, crianças, pais e até alguns graúdos desacompanhados de miúdos se interessaram pelo s bastidores deste livro-cd
Falei um bocado, apresentei o belo trabalho do ilustrador Ítalo Cajueiro, amigo e parceiro de outros projetos e muitas artes...
Improvisei um repente, batucando mesmo e com a ajuda do público pra mostrar o trabalho das referências do cordel e da cultura nordestina presentes no enredo do livro
... e o espaço foi ficando mais aconchegante, a conversa mais animada, a troca, contagiante!
Quem passeava pelo Salão e passava por lá, parava um pouquinho e partilhava comigo algumas histórias, foi um bate-papo descontraído e adorável!
Teve gente querendo saber todos os detalhes desde de o tombo do meu filho no prato de sopa até o trabalho tão bem cuidado da Editora Biruta pra fazer toda a história caber no livro e num livro tão encantador e com direito à trilha sonora!
Trilha sonora, aliás, que me deu a honra de uma parceria que já acontecia nas histórias, na literatura e foi possível também na música: o escritor, músico e Roedor de Livros, Tino Freitas, no cd que acompanha o livro encarnou meu jacaré bilé e canta comigo a embolada: De repente, um repente! Tem gente dizendo por aí que se lá pelas bandas do açude, no sertão do Ceará, o jacaré pena pra conseguir beber reflexo de lua, o Tino, pelo visto, conseguiu abocanhar a lua cheia, ou seria muita tapioca?
Fiquei feliz demais, com a conversa toda, com a presença dos leitores, dos amigos escritores, Roedores, assim, com R maiúsculo, não é Ana Paula? Com meus familiares cariocas, com os amigos jornalistas de outras épocas e com o carinho de todos, com a atenção da turma da FNLIJ...
Tive até fila de autógrafos, assim em terras "estrangeiras" e com direito a biejo e abraço apertado de quem passou de ídolo a companheira e amiga. A premiada escritora Stela Maris inaugurou os autógrafos e me presenteou com sua doçura e seu afeto!
A meninada que me ouviu por quase uma hora não arredou o pé, às vezes descansava como podia, na fila mesmo... E como eu quis saber um pouco mais de cada novo amigo do Bilé, a espera durou mais tempo ainda, ai, ai!
Esta é a Maria Eduarda que me encantou com sua inteligência e seu amor aos livros. Nova amiga e muito, muito querida!
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