terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Pequenas lembranças literárias
Hoje acordei sustenida, querendo um sopro a mais de vida pra embalar a rotina em papel de presente e derreter em arco-íris tudo o que carece de um tom a mais. Hoje esbarrei no normal de todo dia e ainda assim continuei sustenida, imaginando os passarinhos do Quintana, as belezas do Bartolomeu, os rios e as pedras do Tavinho, o quintal do Manoel, as Minas de Drummond e as trilhas do Rosa. Sorri com Clarice várias vezes e fiz minha felicidade também Clandestina. Provei os doces sabores de Cora, rodopiei com Cecília e sua pequenina bailairina, empunhei o condão de Fernanda e transgredi com sua Clara Luz leis terrestres e siderais. Quis ser bruxa como a Belinky e desengolir a pílula falante da Emília só pra mergulhar no silêncio inquietante das palavras talhadas no coração. Teci com Marina uma trama infinita de sonhos e sinto que só preciso agora de uma Bolsa amarela, costurada pela Lygia pra guardar toda a emoção que a Literatura me revela a cada dia! Ler é muito mais que um prazer, é um sentido para tudo, é o combustível que faz mover o carro dos sonhos!
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5 comentários:
Que doçura. Adorei. bjos saudosos.
Alessandra... adorei este texto... Lindo... Como músico, nunca tinha ouvido a palavra sustenido como adjetivo e fiquei feliz com esta nova expressão... realmente precisamos deste meio tom evidenciando nossas vidas a cada dia... muito obrigado pelo texto!!!!
Marco e Danilo,
Os amigos são sempre tornam meus dias mais sustenidos! Obrigada pelo carinho de sempre!
que delícia de texto Lê !!!
Vc conhece o blog A Torre Mágica ??? Depois dê uma olhadinha lá...
Bjks
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