segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Dica de Leitura

Foram alguns dias de férias forçadas do blog e por um bom motivo, trabalho e mais trabalho pra definir, concluir entregar. 2013 já começou a mil e isso é sempre muito bom. Depois de conseguir desacelerar um pouquinho, retomo com alegria as postagens mais frequentes por aqui. A Dica de Leitura volta a ser semanal e já estreia em grande estilo com um livro muito especial que fala exatamente sobre a paixão pelos livros e o quanto eles podem nos impulsionar e nos fazer viajar. Os fantásticos Livros Voadores de Modesto Máximo, tem texto e ilustrações de William Joyce e chega aos leitores brasileiros em linda edição da Rocco com tradução de Elvira Vigna. O filme, uma animação inspirada na história, ganhou o Oscar de Melhor filme e o livro consegue ser tão maravilhoso e fantástico a ponto de emocionar crianças e adultos. O meu foi presente de um dos sócios fundadores do Uni duni Ler, o Clube dos Bebês e Pré-Leitores que coordeno aqui em Brasília e veio com, além do carinho, um relato comovente dos pais do André sobre a leitura com os filhos. Alexandre e Deborah me contaram que o filho mais velho, Arthur foi às lágrimas várias vezes enquanto a leitura partilhada era feita em família. O livro emociona mesmo, pois mostra o quanto os livros são capazes de nos fazer voar. Tudo começa quando o solitário personagem principal da história, na versão brasileira chamado Modesto Máximo, está na varanda de sua casa escrevendo suas memórias. Logo no início começam as referências aos clássicos da literatura mundial, um furacão, como o do Mágico de Oz, passa e muda o rumo da narrativa. Modesto perde tudo, menos as memórias e do meio do furacão, uma moça voadora joga para ele um livro que vai guiá-lo até uma biblioteca! A riqueza de detalhes das ilustrações e a força do texto fazem deste um livro muito tocante. Quem quiser pode também ver o filme aqui.

2 comentários:

AlexandreAR disse...

Lindo comentário, Alessandra. É um livro que emociona e cativa.

Alessandra Roscoe disse...

É daqueles imperdíveis, Alexandre! Amamos o presente!