quarta-feira, 27 de agosto de 2008

A serra e as letras...

Aqui estou na serra catarinense. Olhando a infinidade de araucárias e montanhas me pergunto quem é o poeta que compõe diariamente tais versos . Há uma combinação de cores e tamanhos, texturas, sabores e estações. Cidade pequena, coração grande.Ponto turístico onde pinhões e pinhas fazem a alegria de vários paladares. Nos horizontes azulados dessas paragens céu e terra se abraçam num encontro de beleza quase virgem.No rastro dos rios, nas fendas verdes dos vales, no frio inerente da serra, em toda essa mistura tem um pedaço de poesia pura, cantada,falada, sentida. Quando deitamos nossos olhos sobre os detalhes da cena pecebemos a delicadeza da cada ser que a compõe. Assim nasce a poesia :sem formalidade, sem exigência, sem pretensão. Ela simplesmente é. Na bienal, na feira, sem eira nem beira ela traz a luz de nossas letras internas. "Qualquer maneira de amar vale a pena...", qualquer maneira de poetizar vale amar!

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