quarta-feira, 23 de junho de 2010

Os meus lançamentos no Salão...

Depois da Façanha da dona Aranha, fiz a façanha de lançar dois livros na mesma tarde no Salão. Sexta-feira, 18 de junho de 2010, às 15 horas encontro com a turma animada de uma escola de Nilópolis, até um concurso para escolher o nome do Boi da História pra Boi Casar surgiu por lá! O livro -cd que tem texto e composição de minha autoria, ilustrações de Mariana Zanetti e foi publicado pela Editora Peirópolis surgiu de minhas lembranças de cantigas e histórias que ouvoi na infância, é uma colagem e por narrar em forma de uma história toda cantada, a aventura do Boi da cara amarela que foge para casar com a vaca que pulou a janela, foi buscar também na riqueza da nossa cultura popular a grandiosidade do folguedo do Bumba-meu-boi. O livro traz um pouco da história de Catirina e Pai Francisco, do Boi encantado que morre e renasce e fotos tiradas da festa no Centro de Tradições Populares do Bumba de Seu Teodoro,  que mantém viva a tradição do Boi do Maranhão, há 49 anos, nos arredores de Brasília.

As crianças quiseram saber todos os detalhes de como o livro surgiu, sobre o processo de criação e o que me motivou a misturar tanta coisa. Falei das memórias, da cantiga que inspirou a história, feita para minha filha caçula, que custava a pegar no sono quando tinha pouco mais de cinco meses e dos arranjos que misturaram instrumentos rústicos, como os pandeirões e matracas do Bumba-meu-boi  aos eruditos, como fagote, flautas e contrabaixo acústico. Falamos sobre as ilustrações, cuidadosamente feitas com colagens de papel colorido sobre fundo preto pela Mariana Zanetti e ainda sobre as possibilidades que um livro como este pode trazer para quem não enxerga e para aqueles que ainda leem o mundo sem as palavras, ou seja, que ainda não têm a competência leitora totalmente desenvolvida.



Saí da Biblioteca FNLIJ para crianças e corri para o Espaço de Leitura, onde outra turma, um pouco maior aguardava o Lançamento do livro JK, o lobo-guará, da Editora Melhoramentos. Jô Oliveira, que ilustrou o título foi comigo, desenhou um bocado e acabou sendo entrevistado! Eu não resisti e ataquei de repórter. J\õ que sempre se gaba de se salvar nos traços, teve que falar e muito! Nós adoramos saber mais sobre esse pernambucano candango que tanto encanta o mundo com sues desenhos!


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